domingo, 29 de agosto de 2010

O escritor

Vidas Secas

Quem foi?

Graciliano Ramos nasceu no sertão de Pernambuco em 1899. Muito novo já em Maceió, escrevia periódicos, e logo após começou a colaborar para o jornal de Alagoas. Teve uma curta passagem no Rio de Janeiro e voltou para o nordeste, onde constituiu família e participou da politica. Sempre escrevendo seus livros. Teve duas  prisões em sua vida mas nunca deixou de escrever. Filiou-se ao partido Comunista Brasileiro e chegou a conhecer a URSS. Morreu em 1953 no estado do Rio de Janeiro.

A procura de abrigo e alimentos

Importância para a literatura Brasileira

Graciliano Ramos é um dos principais autores da literatura brasileira. Escrevia sobre política, a favor dos oprimidos e pela defesa do artista moderno. Praticava literatura e vida, estética e ética. Ler os livros dele é fundamental para entender a história do Brasil e entender a si mesmo.

Exaustos

Choveu no Sertão

Choveu no sertão
Choveu no sertão
Choveu no sertão
Choveu , choveu!

A terra seca e rachada não é mais problema não
O açude transbordando mata a sede do povão
Ouço glórias e aleluias lá na igreja do João

Choveu no sertão
Choveu no sertão
Choveu no sertão
Choveu, choveu!

Povo forte e valente espera em Deus a solução
Trovoada é o aviso que vai cair água do céu
Deus opera maravilhas bem no meio do sertão

Choveu no sertão
Choveu no sertão
Choveu no sertão
Choveu, choveu!

Eis que o profeta do sertão: Zé Firmino Malaquias
No lombo do jegue sem sentido
Atravessa a caatinga
Levando as vidas secas e rachadas
Mananciais transbordantes de esperança e amor
Vindos dos altos céus
Manda chuva senhor!

Meninada reunida corre e pula sem parar
Água pinga, molha e limpa
Lava a alma do povão
Deus opera maravilhas bem no meio do sertão

Choveu no sertão
Choveu no sertão
Choveu no sertão
Choveu, choveu!
                                                                      Zé Firmino Malaquias - Choveu no Sertão


Letra de música que representa a época que chove e renasce!

Companheira

Inspiração


Para escrever o livro Vidas Secas ele se inspirou no sofrimento do povo nordestino.

Manias

  • Fumava pelo menos 3 maços de cigarro por dia
  • Escrevias os seus livros pela manhã e reescrevia os já escritos
  • Bebia muita aguardente
  • Falava muitos palavrões

Curiosidades

  • Foi prefeito de Palmeira dos Índios em 1928
  • Escreve seus livros a mão
  • É fumante
  • Foi casado duas vezes e tem 7 filhos
  • Foi preso duas vezes
  • Não fez nenhuma faculdade
  • Foi presidente da Associação Brasileira dos Escritores em 1951

Em ação

Obras Destacadas

  • Vidas Secas - 1938
  • Angústia - 1936
  • Memórias do Cárcere - 1953
  • A Terra dos Meninos Pelados - 1939
  • Infância - 1945
  • São Bernardo - 1934
  • Caetés - 1933

Sofrimento do Sertão

A força que nunca seca




Letra de música representa Sinhá Vitória , enquanto carregava o baú.

Vidas Secas - Pelos Blogueiros

Capitulo 1 - Mudança: Fabiano (pai), Sinhá Vitória (mãe), o filho mais novo e o mais velho fogem da seca e vão para umas terras abandonadas.

Capitulo 2 - Fabiano: Ele era um homem bruto, rudimentar, sua mão cabeluda e barba ruiva lhe faziam um animal. O verdadeiro dono das terras aparece e Fabiano começa a prestar serviços para ele.

Capitulo 3 - Cadeia: Fabiano vai à feira fazer compras e é convidado para jogar bilhar. Durante o jogo se desentende com o soldado amarelo e é preso por ele.

Capitulo 4 - Sinhá Vitória: Ela era a pessoa mais intelectual da família e por isso era admirada por Fabiano. Sonhava com uma cama de couro e enquanto não tinha, usava uma cama de varas.

Capitulo 5 - O menino mais novo: Era muito jovem, sonhava ser como o pai no futuro. Sempre tentava chamar a atenção de Baleia, e tinha ciúmes do irmão mais velho porque este sempre andava com a cadela.

Capitulo 6 - O menino mais velho: É o mais apegado a Baleia e passava a maior parte do dia com ela. Tinha curiosidades sobre a palavra "inferno" mas a sua mãe não gostava nada disso.

Capitulo 7 - Inverno: Uma chuva muito forte cai na região, os trovões e o aumento do nível do rio preocupam a família.

Capitulo 8 - Festa: A família vai a uma festa na cidade. Depois da missa eles se sentem em um formigueiro, pois estava muito lotado. Fabiano pega no sono no meio da rua e tem pesadelos com o soldado amarelo.

Capitulo 9 - Baleia: A cadela sofre uma doença e Fabiano pretende sacrificá-la. Depois de levar o primeiro tiro, que não a matou, ela pensa em tudo que ocorre e ocorreu em sua volta.

Capitulo 10 - Contas: Fabiano desconfia do seu patrão, por causa dos juros cobrados em suas contas. Ele sempre foi extorquido desse jeito, na feira isso também acontece, mas já se acostumou e não se revolta mais.

Capitulo 11 - O soldado Amarelo: Era um homem forte fisicamente e corrupto. Fabiano tem a chance de se vingar dele, mas deixa-a escapar e acaba ajudando-o.

Capitulo 12 - O mundo coberto de penas: Fabiano ainda se culpa pela morte da cadela. Ele observa as aves migrando, ouviu da mulher que isso significava que a seca estava chegando, e resolve matar algumas aves que serviriam de alimento durante a viagem que planejava.

Capitulo 13 - Fuga: Eles partem da fazenda de madrugada. Chegam a uma cidade, os meninos começam a estudar e enquanto isso os pais envelhecem. Teriam de ficar ali até o final da vida pois não teriam forças para outra fuga.